O pequeno município cearense de Ararandá, cerca de 238,1 Km da Capital Fortaleza, está vivendo um momento muito delicado de sua história política administrativa. Isso com a grande rejeição de o grupo político que lá está no poder desde 2013, tudo virando motivo para grande repercussão no que se diz respeito as falhas da gestão que vem sendo apontadas pela maioria de seus munícipes, desde o início do ano de 2025. A mais recente das várias já relatadas e polemizadas é a alta taxa de contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP). Instituída em gestões passadas, que vem sendo reajustada fora da realidade do pobre município segundo a população, chegando à adotando moldes de cobrança de municípios maiores da Região.
No ano de 2017, o então prefeito hoje atual Aristeu Eduardo do PT por força de projeto enviado à Câmara municipal, onde aprovou este aumento desproporcional à
realidade do município, estando entre uma das mais altas até do País. Onde ultrapassa
a de sua própria capital Fortaleza, e o município através de sua população hoje
vê como um verdadeiro absurdo esta cobrança tão alta, onde quem vem mais sendo criticado
é o Poder Executivo e o Legislativo Municipal mais precisamente à mesa
diretora. Chegando ao ponto da população apelar para um movimento de uma "abaixo
assinado", lideranças de oposição à atual gestão estão na causa para que com
esse movimento seja tomada as possíveis medidas cabíveis e que realmente possa
rever um valor justo quanto esta.
O município de Ararendá ocupa o 3º
lugar no ranking das menores renda média mensal por pessoa no estado. Segundo Institutos
como o Instituto de Pesquisa e Estatísticas Econômica - Ipece, e com o censo de
2022 realizado pelo IBGE. Ararendá tem sua renda per capita média de R$
1.045,85, bastante inferior ao salário mínimo vigente à época em 2022 que era
de R$ 1,212,00. Este levantamento aponta a seguinte situação; que 64 dos 184 municípios
cearenses tem renda média abaixo de um salário mínimo vigente, isto representa
em torno de 35,3% das cidades, ficando entre os municípios em menor renda per capita como: Miraima R$ 1.003,70, Tejuçuoca
R$ 1.014,02, Ararendá R$ 1.045.85 e
por último a cidade de Deputado Irapuan
Pinheiro R$ 1.056,72.
Diante das grandes baixas, perdas
e essa representatividade popular da maioria da população Ararendaense em reivindicar
seus direitos e deveres por parte da gestão municipal, dificilmente o grupo político
que lá está indo para 16 anos consiga reverter o quadro político local e
conseguir eleger o candidato que venha a ser apoiado pelo grupo.
Blog do João Albértto
Foto: esnewselizeusilva