julho 06, 2025

Conhecendo a Raça de Cão Boca Preta Sertanejo (Pastor nordestino)

 

Um verdadeiro patrimônio do nordeste brasileiro, ajudou e continua ajudando muito ao homem sertanejo nordestino em diversas atividades, como: na lida com o gado na Caatinga, grande pastoreio em propriedades rurais e antes até no sustento de muitos no que se refere à caça. Considerado um cão inteligente, dócil, cão bastante dedicado ao seu dono e com facilidade de aprender diversos comandos.

A grande parte de exemplares que ainda se encontra está na região nordeste, já foi levados bastantes exemplares da raça para as regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.  São animais bastante rústicos que leva a ter um custo bem baixo para mantê-los, o boca-preta nordestino é forte e tem compleição física esguia e atlética, os exemplares da raça são capazes de mobilizar bovinos apenas abocanhando o focinho dos animais.

Eles podem serem, inclusive, uma ótima alternativa de vigia de imóveis em áreas urbanas. Com o instinto de companheiro e a le­aldade típica dos cachorros e a doci­lidade ao seu dono é característica da raça, ele tam­bém é boa opção para conviver com famílias com ou sem crianças. Esta raça também sendo aprimorada pode servir bastante nas atividades de resgate, rastreio de drogas e guia. Mas, como o animal tem faro aguçado e é obstinado no que faz, não falta à raça também capacidade para assumir funções ao lado de policiais, bombeiros e profissionais de seguran­ça ou para ser acompanhante de pes­soas com deficiência visual.

 Características

Foram Selecionado ao longo de séculos pe­los antigos povos dos sertões do Nordeste do país, o boca-preta tem pelos curtos e lisos, em cor clara (baio) e também preta, preta com barriga branca, vermelha e marrom rajado de preto e vermelha (caramelo). A colora­ção preta, que se estende da boca até área dos olhos, passando pelo focinho fino e comprido, inspirou o nome do cão – que, segundo estudos recentes, são provavelmente descendes de caninos criados por indígenas. Na literatura, as primeiras descri­ções da raça foram de autoria de pa­dres capuchinhos, que, em viagens pela antiga província do Maranhão, registraram que o animal tinha se­melhanças com o cão podengo-por­tuguês.

Em geral, o corpo do cão tem de 46 a 58 centímetros de comprimento – maior do que a altura das pernas –, com peito profundo e abdome recolhido. Como se trata de um animal que, ao longo de muitos anos, desenvolveu-se pisando em tocos, espinhos e pedras, ele tem patas com almofadas grossas e calejadas.

 Estudo da raça

 O trabalho de identificação e preservação do boca-preta começou a partir de estudo de caracterização morfometria que a Empresa Brasileira de Pesquisa Agro­pecuária (Embrapa) fez em 2011. Realizando na cidade de São João do Piauí, no Estado do Piauí.

      

 Criadores e reconhecimento da raça

 A Fazenda centenária Lajes, situada no município de Boa Viajem Ceará de propriedade do Senhor Savio Monteiro que fica cerca de 220 km de Fortaleza. A mesma é voltada para a preservação das raças nativas entre elas estão o Cão Sertanejo, onde os exemplares que lá existem são animais rústicos, selecionado naturalmente da região sertaneja do Sertão de Canindé, adaptado ao clima, fauna, flora e solos do Sertão da região Nordeste. Onde são ligados as atividades dos vaqueiros (captura de gado bravo e manejo do rebanho) e até outras atividades que são ligadas diariamente aos agricultores. A raça já é reconhecida na Sociedade Brasileira de Cinofilia (Sobraci) e no América  Latina Kennel Clube (ALKC).

 Blog do João Albértto e

Imagem de animais: Fazenda Lajes Boa Viajem – Ce